Como o mote “Educação: já tenho um Plano! Precisamos falar do PNE”, a Semana de Ação Mundial (SAM) ocorrerá entre os dias 2 e 9 de junho e já conta com mais de 900 atividades inscritas
Anualmente, durante uma semana, diversas atividades coordenadas pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação são promovidas em escolas, creches, universidades, sindicatos, praças, bibliotecas, conselhos e fóruns de educação e secretarias.
Chamada de Semana de Ação Mundial (SAM), a mobilização tem como intuito de fazer pressão sobre líderes e políticos para que cumpram os tratados e as leis nacionais e internacionais de garantia de uma educação pública, gratuita, equitativa, inclusiva, laica, e de qualidade para todas as crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos que vivem no Brasil.
Em cada ano, um tema específico é escolhido. Neste ano, como o mote “Educação: já tenho um plano! Precisamos falar sobre PNE”, a semana pautará o monitoramento e a implementação deste grande marco legal.
O Plano Nacional de Educação é um documento aprovado em 2014 que contém metas e estratégias para a garantia efetiva do direito à educação no Brasil. Ele tem validade de 10 anos, ou seja, em 2019 o PNE completa 5 anos. Mesmo na metade do percurso, nenhuma meta foi integralmente cumprida até agora. Por isto, é importante exigir o cumprimento dos compromissos firmados pelo governo brasileiro.
Como participar da SAM 2019?
Qualquer pessoa, grupo ou organização pode participar da SAM, discutindo o tema e realizando atividades em creches, escolas, universidades, sindicatos, praças, bibliotecas, conselhos, e secretarias, envolvendo todas e todos os que se interessam pela defesa da educação pública, gratuita e de qualidade no Brasil.
As inscrições para o recebimento de materiais estão abertas até o dia 1 de maio, por este formulário. Como o envio de materiais é limitado, é recomendável não deixar para se inscrever de última hora.
Quem quiser fazer download dos arquivos digitais , pode baixar as artes para divulgação e o manual técnico da semana no site da SAM. Neste ano, o manual conta com versões acessíveis de interpretação de Libras e QR Code para facilitar a leitura por meio de aplicativos para pessoas cegas ou portadoras de baixa visão.
Com o apoio das informações contidas no Manual, é possível desenvolver atividades, rodas de conversa, seminários, atos públicos, mesas, debates e palestras.
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