Apesar de não ter sido aprovado no Plano Nacional de Educação (PNE), após pressão de grupos conservadores, as temáticas relacionadas à igualdade de gênero podem estar presentes nos Planos Estaduais e Municipais de Educação como forma de aprimorar a qualidade da educação, superar as desigualdades e combater a exclusão escolar.
Mesmo que não tenha sido aprovado nos planos municipais e estaduais, o tema deve ser abordado em sala de aula sim, com base legal na Constituição Brasileira (1988), nas Diretrizes Nacionais de Educação e Diversidade, nas Diretrizes Curriculares do Ensino Médio (art. 16), e na Lei Maria da Penha (2006), além de outros tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário.
Para reforçar a importância da abordagem deste tema, a iniciativa De Olho nos Planos convidou a todos(as), ao longo de 2015, para que pudessem compartilhar e aderir à campanha: “Planos de Educação: Igualdade de gênero SIM! Discriminação NÃO!”
Diga NÃO AO RETROCESSO!
Diga NÃO AOS FUNDAMENTALISMOS!
Diga NÃO À EXCLUSÃO DA IGUALDADE de GÊNERO, RAÇA/ETNIA e ORIENTAÇÃO SEXUAL dos planos municipais e estaduais de educação.
Por um Brasil laico, democrático, com justiça social e sem discriminação.
Pelo direito humano à educação de qualidade para todas e todos!
Confira abaixo alguns de nossos materiais:
Folheto “Pelo direito à Igualdade de Gênero na Escola”
Voltado para as escolas públicas e comunidades escolares, o folheto Pelo direito à Igualdade de Gênero na Escola traz informações sobre a importância de abordar as questões de gênero nas escolas, quais as leis que garantem o direito a esse debate e o que fazer caso a instituição, os(as) docentes ou a gestão pública esteja sendo ameaçada ou notificada extrajudicialmente.
O folheto é uma iniciativa da Ação Educativa, Geledés (Instituto da Mulher Negra), Ecos (Comunicação em Sexualidade) e Cladem (Comitê Latino-americano e do Caribe dos Direitos da Mulher), com apoio político da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) e apoio financeiro de um edital público da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Clique aqui e baixe o folder gratuitamente
Rede De Olho: Educação, Diversidade e Desigualdade
A comunidade Educação, Diversidade e Desigualdade foi criada para potencializar a conversa sobre as condições necessárias para que os vários segmentos da sociedade estivessem representados em todo o processo de construção, revisão e monitoramento do Plano de Educação. Confira aqui as discussões que ocorreram na comunidade “Educação, Diversidade e Desigualdade”
Gênero e Educação
O projeto Gênero e Educação: fortalecendo uma agenda para as políticas educacionais tem por objeto fortalecer a agenda da igualdade de gênero nas políticas educacionais. No portal, é possível encontrar os marcos legais referentes a essa temática, explorar um banco de experiências, acessar materiais de apoio, vídeos, livros e textos. Acesse o site aqui
PFDC declara inconstitucional o modelo de notificação extrajudicial que proíbe discussão de gênero nas escolas | Clique aqui |
Vídeos: Por que é importante discutir gênero na escola? | Clique aqui |
Novo livro “Gênero e Educação: fortalecendo uma agenda para as políticas educacionais” é lançado em São Paulo | Clique aqui |
Unesco defende a importância do ensino de gênero e sexualidade nas escolas | Clique aqui |
Novo folder orienta escolas sobre como lidar com as proibições aos debates de gênero, raça e sexualidade | Clique aqui |
“Planos municipais e estaduais não podem proibir as questões de gênero, porque contrariam as Diretrizes Nacionais da Educação” | Clique aqui |
Vídeo: Combate à desigualdade de gênero se aprende na escola | Clique aqui |
Maioria dos Planos Estaduais de Educação aprovados incluem referência à igualdade de gênero | Clique aqui |
Coletivo se mobiliza para que igualdade de gênero seja incluída em Plano de Educação de Uruguaiana (RS) | Clique aqui |
Conselho Nacional de Educação orienta municípios a revisarem Planos que não abordem questões de gênero | Clique aqui |
“Igualdade de gênero nos Planos pretende diminuir desigualdades” | Clique aqui |
O que fazer se a igualdade de gênero não tiver sido aprovada no Plano de Educação? | Clique aqui |
“Planos Municipais de Educação podem abordar questões relacionadas à igualdade de gênero” | Clique aqui |
Nota pública em defesa da igualdade de gênero nos Planos | Clique aqui |
Constituição é base para que Planos de Educação atuem contra discriminação de etnia e de gênero, afirma ministro | Clique aqui |
Pastora defende a abordagem de questões de gênero nos Planos de Educação | Clique aqui |
Plano Nacional de Educação sofre pressão de grupos religiosos e pode deixar de promover igualdade de gênero | Clique aqui |
Para reforçar a importância da abordagem deste tema, a iniciativa De Olho nos Planos coletou depoimentos de diferentes pessoas que aderiram à campanha “Planos de Educação: Igualdade de gênero SIM! Discriminação NÃO!”.
Veja todos os vídeos no canal do De Olho no Youtube.
Maravilha este site, vou explorar o máximo que posso. Estou pesquisando (pesquisa no início) educação não sexista e formação de professores.
Aos mais apavorados com os próprios demônios do que conscientes das medidas legais que essa campanha levanta, não se trata de “ninguém saber mais quem é quem”, mas apenas – e tão difícil conquista – de se respeitar as diferenças de gênero, raça e orientação sexual. Para isso, basta sempre se lembrar de que, diante de nós, há outro humano, tão carente de ascensão profissional e dignidade em educação quanto qualquer outro. É só isso. Mas o problema é que o preconceito não nos deixa entender o sentido de “respeito”.
Parabéns ao site!
Encontrei o que precisava para esclarecer as dúvidas e principalmente as distorções e mentiras tão propagadas nas redes!
;))))
Que bom que gostou, Sandra! Estamos aqui para ajudá-l@s sempre!
Att,
Equipe De Olho
Infelizmente, existe muita desinformação a respeito dessa discussão e da inclusão desse tema, tão importante é necessário, dentro da escola. O objetivo do debate não é, de forma alguma, incentivar a homossexualidade, ou outros afins, mas trazer a luz a realidade, esclarecendo que somos uma pluralidade, somos diferentes, mas que isso, não implica em melhores ou piores. Somos todos iguais perante a lei ( nossa Constituição), portanto devemos sim, temos a obrigação de ensinar o respeito a diversidade, só assim combateremos o preconceito, a discriminação, o sexismo, a violência.
Abraços!!
Por favor, não aparelhem uma iniciativa tão boa quanto este site à suas ideologias. Se você é a favor da igualdade de gênero, ensino isso para seus filhos ou matricule ele em alguma escola que ensine desta forma. Agora, querer universalizar essa sua opinião e ensinar à todas as crianças, mesmo contra a vontade dos pais, é um desrespeito à pluralidade de opiniões de toda a população, apenas respeite quem tem opinião contrária. Dizer “SIM!”, com estas colocações do autor do texto só reforça a postura ditatorial de quem defende esta ideia.
Passar bem.
Minha opinião sobre o plano de igualdade de gênero: Será realmente que os responsáveis por esta terrível proposta está pensando no amanhã?
o que será de nossa sociedade se ninguém saber mais quem é quem, imagina isso na cabeça das crianças, é um desrespeito ao cidadão de família, que sabe antes de tudo que família é pai e mãe e sua prole, é uma vergonha o que estão querendo inserir no mundo infantil, é coisa de irresponsável e desrespeito á família!!!
Diga não! á igualdade de gênero!